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.de amor

Tem amor que acomoda

Tem amor que incomoda


Um quer paz, o outro, guerra

Um seduz, o outro nega


Um quer só o bem, o outro também,

mas machuca


Um não sossega e se contradiz, o outro aquieta

e repete o mesmo, quando se diz


Acomoda, se garante

Incomoda, ciúme tem


Segue a moda, acomoda

Se inova, incomoda


Acomoda, conveniência

Incomoda, conveniência


Infinito enquanto convém

É terno, se da solidão refém


Não se vê em poemas

É poesia sem palavras


Não tem cor nem encanto

É aquela luz amarela


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© Luiz Henrique Cunha - escritor e professor

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