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.para quem saiu em busca dos perdidos e se perdeu

Onde não se encontra o caminho

Nem a preposição para indicar

Pelo fato de que

Ambos, cujos, enfins

E o discurso que de tão vazio, sumiu


Pra quem buscou quem se perdeu

Antes de sequer se achar

Quis indicar um caminho

que nunca percorreu


A gente quer a vida previsível

Sempre esperar o que vai acontecer

Mas nunca o que é foi previsto

O que se previu não será


O frio na barriga, a dor na espinha

A incerteza é a nascente da poesia

A beleza quer ser amiga da imprecisão


Não se encontra quem nunca se perdeu.


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© Luiz Henrique Cunha - escritor e professor

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